segunda-feira, 30 de maio de 2016

Em busca da Resiliência..


Neste Ultimo Final de Semana , estive em Monte Alegre - PA,  para Prestar o Concurso Público da CÂMARA MUNICIPAL DE MONTE ALEGRE, antes da prova um passeio pela cidade,acompanhado de minha namorada,e por um casal de amigos junto a uma moça que conhecemos no hotel em que nos hospedamos. Gostei da cidade, um tanto calma, rsrrs, mais que bom ,rs gosto de lugares assim. 
Mais o que quero  lhes deixar, não é o conto dessa aventura ;), mais sim um texto que estava na prova de português que fiz no domingo, no momento talvez não tenha dado devida importância a leitura, mas ao chegar em casa, puder ler mais relaxado e sentir o quanto o texto  fala de nossas vidas. dos altos e baixos que passamos, e do quanto é importante ter resiliência.
Deixo o Texto abaixo de ( Roberto D' arte), espero que gostem . boa leitura.


Em busca da Resiliência

Embora qualquer pessoa seja capaz de superar as adversidades ao longo da vida, há algumas que fazem isto de uma maneira especial, quase heroica.

Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para muitos testes de resistência e determinação.

Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em relação ao processo como um todo. 

O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do poço. 

Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz auto-confiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver. 


Roberto D'arte


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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Aprendizado..


Quando comecei a dar aulas eu ainda estava na faculdade e uma professora muito querida comentou que meu amadurecimento era nítido, pessoalmente e profissionalmente, em sala de aula podemos aprender muito sobre visão de mundo e nunca imaginei o quanto a responsabilidade em ser professor ia muito além de conteúdo ministrado. 

Eu sempre soube o quanto alguns professores me influenciaram diretamente nos meus gostos, fala, em meu modo de vestir até, mas nunca me imaginei do outro lado, tal foi minha surpresa quando uma aluna apareceu na sala de aula com uma sapatilha igual a minha e a mãe disse que ela procurou em três lojas diferentes, porque queria se parecer com a “tia” ou quando outra aluna que sempre andava com o cabelo em uma trança impecável apareceu com os cachos soltos e disse que achava que era feio, mas agora achava bonito porque o cabelo dela, era igual ao meu. 

Em sala de aula como professora devemos manter uma postura séria o que não significa que não podemos sentar no chão e brincar com nossos alunos, conversar sobre os filmes do cinema, contar piadas. Além de tudo e antes de tudo, eles são crianças. Quando falamos sobre influenciar temos em mente a conspiração do mundo e tudo o que isso implica, mas é tão menor que isso. Um aluno em sala de aula é diferente dos demais, gosta mais de brincar com as meninas, pinta flores ao invés de carros e se expressa de forma mais aberta que os outros, isso sempre gerou brincadeiras agressivas e que, por mais que ele sorrisse, passava o resto da aula encolhido no canto. Resolvi trabalhar com eles sobre o preconceito, uma semana inteira falando sobre isso, mas não era eu quem falava, era eles. Nós lemos jornais, falamos sobre a intolerância religiosa, sobre a violência, sobre como eles, crianças, poderiam mudar aquilo. Não foi um milagre e ainda hoje algumas piadas são ditas, mas se alguém de outra sala faz isso, os mesmos que antes não chegavam perto do meu aluno agora o defendem. Tomam frente, o chamam pra jogar bola mesmo que ele recuse. São pequenas mudanças. 

Um aluno ia pra escola com o uniforme totalmente rasgado, os ombros eram expostos e ele não tinha condições de comprar um novo, a escola também não possuía nenhum que o servisse para que doássemos e assim, todos os dias, ele estava com o uniforme rasgado e ainda assim indo todos os dias a aula. Essa semana, sem falar nada, uma aluna chegou mais cedo e entregou-lhe uma sacola, eram seis camisas de uniforme que haviam sido de seus irmãos mais velhos, mas que estavam em ótimo estado. É uma coisa tão simples, mas que muda não apenas a vida do que estava precisando, ele que antes não gostava de ir ao recreio, possivelmente pelas piadas que escutava, agora vai alegre e ela, que no começo do ano era mais reclusa e insociável, está mais aberta, brinca.

Não sou uma excelente professora, mas eles me mostram o seu pior e seu melhor e acreditem, existem dias em que eles conhecem o meu “não tão bom assim”. Não preciso ser professora para falar com meus alunos sobre como serem bons, preciso apenas falar. Primos, amigos, vizinhos, filhos. Nós, adultos devemos falar sobre como a intolerância e o preconceito existem e se manifestam no mundo.

 Já chorei lendo relatos da guerra na Síria frente a uma turma com 26 alunos pré-adolescentes que prestavam atenção e alguns, pasmem, choraram juntos, porque eles entendem que em algum lugar no mundo, crianças como eles estão tendo as escolas bombardeadas e estão morrendo, eles entendem que é errado bater em uma pessoa apenas porque ela não igual a eles e quando eles demonstram isso em pequenas ações em seu dia a dia, meu coração se enche de orgulho de uma maneira tão plena que vale a pena ir dormir tarde corrigindo as provas, perder a voz ensaiando quadrilha e estar extremamente estressada em alguns dias porque eles simplesmente “não calaram a boca um segundo sequer”. Não costumo falar abertamente sobre isso, mas ontem um aluno chegou triste a sala de aula e logo busquei saber o porquê. De cabeça baixa ele contou que seu pai havia visto um trabalho em dupla que fizemos em sala, o qual ele fez com o colega que gosta de desenhar flores, seu pai então disse que ele não deveria sequer conversar com um menino que era “bixinha”, que ele não deveria andar com esse tipo de gente, fiquei calada olhando enquanto ele contava tudo e quando terminou, perguntei o que ele achava daquilo. Ele pareceu pensar um pouco e me olhou com os olhos cheios de lágrimas. “Tia, eu gosto dele e pra mim ele é normal, igual a mim. Ele é meu amigo, eu o defenderia até do meu pai se ele tentasse machuca-lo”, tive vontade de chorar, sinceramente. Ele que no começo do ano zoava com o colega, agora estava defendendo-o de uma maneira tão bonita. Expliquei que isso não seria necessário, mas que eu me orgulhava muito dele. 

Muitas vezes pensamos que não falando sobre o preconceito ou sobre assuntos “mais sérios” com as crianças estamos fazendo o certo, mas está claro que não. Não é como educadora que digo isso, as crianças devem entender o que isso é errado e de uma maneira real, a intolerância está presente nas salas de aula, nos parques, em todos os lugares e enquanto nós resolvemos não falar que é errado, existem pessoas que os ensinam a ser intolerantes, porque eles também foram ensinados assim, é um ciclo sem fim. Ser ativo na luta social não se trata apenas de sair nas ruas com cartazes condenando quem é intolerante, ser ativo é tirar 10 minutos do nosso precioso tempo para explicar, ensinar e falar sobre as diferenças de qualquer gênero. É falar que intolerância mata. Nós podemos fazer diferente, não precisa compartilhar 300 fotos de um transexual em uma cruz na parada gay, use esse tempo pra discutir sobre ideias e ideais. Política e religião se discutem sim. Preconceito existe sim. Intolerância mata sim. Não sejamos gado de nossa própria rotina. 

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.” - Martin Luther King

 - Kelly Maria
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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tu...


...Ontem gritei, chorei, esbati o teu rosto na minha mente conturbada dum vazio imenso ...! Procurei-te!...

Voltei a buscar a tua quididade entre a multidão que se atravessava nas minhas ténues recordações ...Porém, apenas vislumbrei, ao longe, uma névoa da tua suave essência, perdida por entre abismos de melancolia, de angústia profunda ...Estavas inatingível, sem matéria a proteger-te.

Os teus sentidos esvaíram-se, o ouvido, a visão, o olfato, tudo isso, parecia ter escapado de ti, para sempre ...Mais uma vez eu senti que fugias, senti, de novo, o teu abandono!...

Voltei a correr, a chamar-te, mas sem qualquer resposta ...Por momentos, tive consciência que os teus sentidos regressavam, incorporavam-te, pois senti o teu olhar penetrante no meu, como a implorar algo ...percebi que me chamavas, vi um aceno teu, e intuí que ansiavas penetrar nos meus sentidos, de mansinho...
Então, corri, de novo...! CORRI, para te alcançar. De braços abertos, esbaforida, como a querer alcançar o mundo ...E, de repente, voltaste a desaparecer por entre as nuvens, naquele emaranhado de cores contrastantes, que me embaraçavam o olhar!

Não! ... não vou tentar esquecer-te, pois Tu continuarás SEMPRE a perpetuar no meu coração ...porém, este vazio traz-me à mente os nossos momentos felizes, o teu rosto lindo junto do meu, a tua voz carinhosa, o bater do teu coração brincando ao ritmo do meu ...
Entre lágrimas, a minha alma esforça-se em buscar-te de novo!

Tina Tavares
< https://plus.google.com/+TinaTavaresBLUMEN/posts/hw3K3SAzL6g >
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sábado, 7 de maio de 2016

Porque é tão difícil servir a Deus :(






Compartilho esse texto, do blog: uma-palavradefe.blogspot.com.br/
estava pesquisando coisas a respeito, e me deparei com esse texto que falou comigo, espero que gostem.:


Olá amados e amadas leitores do blog, hoje o post pretende ser muito sério. Me perguntaram na igreja, porque é tão difícil servir a Deus. 
Fiquei sem reação ao ouvir essa pergunta, e fiquei a semana toda pensando em uma maneira de responder essa pergunta, e vou respondê-la aqui no blog.
Então, amado(a)s, porque é tão difícil servir a Deus?

Você já parou pra pensar nisso? Quantas vezes você foi chamado pra louvar, adorar, dar um testemunho, ou alguma coisa e simplesmente adiou ou veio com alguma desculpa? 
Não se envergonhe, todos nós passamos por isso. Até euzinha aqui =)
E é difícil admitir, mas passamos. Quantas vezes você estava prestes a começar a adorar, a ouvir a palavra e alguma coisa do mundo te distraiu e você não se voltou mais? Porque é tão fácil "servir" ao mundo? Quando não conhecíamos a Jesus ainda, íamos para festa, vestíamos a melhor roupa, nos maquiávamos com a melhor make, e íamos cedo para a balada. Já na casa de Deus, tanta faz. Vai com chinelo mesmo, vesti aquela roupa que tem propaganda política, nem passa perfume ou se maquia, e chega quase na hora do fim do culto
Parece que o mundo era mais chamativo, mas, alegre, mais vivo, e você começa a achar sua igreja uma chatice. Não se deixe enganar. A aparência do mundo passa. O que fica são as suas atitudes, os seus atos. O mundo não vai ficar aqui pra sempre. Um dia a alegria, a diversão, tudo isso acaba. E você vai sentir falta, e vai ver que você não era feliz. 
Vai se sentir vazio e sozinho e vai se voltar pra Deus. Vai querer entrar pela porta estreita. Porque tem na Bíblia que a porta que leva ao Senhor, esta é estreita. Você vai lembrar de todas as vezes em que deixou de servir à Deus pra desfrutar as coisas terrenas. 
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7:14
Daí, você percebe que a porta do mundo, os caminhos do mundo, são enormes. São largos, aparentam confortabilidade enquanto o caminho do Senhor é estreito, cheio de espinhos, pedras e atribulações. Que você não recebe nada de imediato. 
Enquanto no mundo, você é logo satisfeito. Olhe, saiba de uma coisa, o mundo pode até aparentar ser melhor do que as coisas do Alto, mas o mundo não te edifica. Há pessoas que estão no Alto e pensam que Deus foi que as colocou lá, mas, na verdade o diabo está no ouvindo dela a tentando, dizendo :"Pula! Deus vai mandar anjos te segurar!"
 O mundo não te conforta. O mundo não se importa se você está caído nem enxuga suas lágrimas quando você está chorando e clamando. Pare pra pensar nisso, e veja que não é tão ruim assim servir a Ele. 
Perceba que quando você serve, você está pagando o que Ele faz todos os dias por você. Porque nós não percebemos, mas todos os dias somos tentados, somos expostos à morte e se, no final do dia, estamos vivos e intactos, isso não é glória nossa, e sim de um ser superior, que nos ama acima de todas as coisas. 
 Lembre-se: Ele foi capaz de dar o seu único filho por nós, pecadores. Será que você não pode dar alguns minutos de seu dia em reconhecimento a Ele? Tudo no mundo parece mais fácil não é? Mais divertido, mais engraçado, mais colorido... E fique sabendo que é, é mais legal, mais divertido, mais interessante, mas não esqueça, isso é só uma aparência. O mundo aparenta ser melhor, só aparenta, mas como diz o velho ditado: "As aparências enganam".
Fique na paz do Senhor meus amados.

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Nada como o firmamento para trazer ao pensamento a certeza de que estou solido em toda área que ocupo, e a imensidão aérea é ter o espaço do firmamento no pensamento e acreditar em um dia voar...


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