terça-feira, 7 de abril de 2015

A efemeridade do viver

Comecei a entender o que era a morte quando me deparei com o corpo de minha avó na sala de casa. Até esse dia eu não tinha exatamente me preparado para compreender o fato de a vida ser tão efêmera, frágil e fugaz. Aquela sensação estranha de não encontrar uma explicação para si mesmo sobre a própria existência, o medo de também se tornar apenas uma lembrança presa em alguma foto, riso ou lágrimas, faziam-me pensar que a vida não tinha sentido algum. Eu realmente não entendia o porquê de as coisas serem assim, de existir explicações tão vagas baseadas em lógica ou experiências alheias vindas de pessoas que sempre falavam "é o ciclo da vida", "vamos todos passar por isso"... Para mim não bastava... O existir se perdia na imensidão de tentativas vãs em aceitar aquelas mesmas opiniões sobre a vida e a morte. Muitas vezes fiquei sozinha meditando aquele fato trágico para mim, simples para o universo. Pois para ele a vida é apenas mais uma gota em um oceano.

samantha hopper

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Acredite e viva!!! :D :D

Nada como o firmamento para trazer ao pensamento a certeza de que estou solido em toda área que ocupo, e a imensidão aérea é ter o espaço do firmamento no pensamento e acreditar em um dia voar...


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